Algumas variações dentro de Escherichia coli apresentam genes responsáveis por produzir toxinas, conhecidas como STEC. Essas E. coli STEC são reportadas em diferentes ambientes e um deles é no organismo de animais. Estudos científicos publicados sobre a prevalência de E. coli STEC em cães e gatos no Brasil indicaram que, enquanto os cachorros apresentaram quase metade das amostras positivas, os gatos não tiveram resultados positivos.
Algumas espécies bacterianas apresentam pequenas mudanças em seu material genético que trazem vantagens adaptativas para a colonização de ambientes inóspitos. O sistema imunológico de organismos mais complexos, como os animais, representa uma barreira de defesa muito difícil de ser burlada. Para colonizar então os nossos tecidos, a alteração na informação genética, com novas características fez com que algumas variantes de E. coli pudesse colonizar mais o nosso tecido. No caso das STECs, a alteração está relacionada a uma toxina que favorece a adesão da célula microbiana a nossas células. Contudo, esse processo é toxico e acaba matando as nossas células.
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Fonte: Fonte: Castro VS, Figueiredo EE de S, Stanford K, McAllister T, Conte-Junior CA. 2019. Shiga-Toxin producing Escherichia coli in Brazil: A systematic review. Microorganisms 7.
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